segunda-feira, 28 de julho de 2008

Promessas, promessa e só promessas.

Quando você pensa que as coisas vão se acalmar, lá vem mais um escândalo que sublima o que era o escândalo do momento e que a partir de então se torna “sem importância” para a opinião pública. E assim o Brasil vai vivendo.
Estamos vivendo o período pré-eleitoral para as eleições municipais que vão determinar a escolha de prefeitos e vereadores de nosso país. Se vivêssemos num país sério, a campanha ocorreria num alto nível, com debates sérios envolvendo todos os candidatos e com propostas sérias. Mas, estamos falando de Brasil e a seriedade está longe de ser uma de nossas virtudes.
Aqui, como em qualquer lugar onde a desordem impera, carros de sons com “músicas” (?) de qualidade muito duvidosas, somadas às promessas que jamais serão cumpridas, invadem nossas casas bem cedo e infernizam nossas cabeças. Tudo acontece a céu aberto sem que nada seja feito pelas “otoridades” (lembrando o velho jargão falado durante o coronelismo da República Velha).
Estamos numa nau sem rumo, prestes a naufragar. Mas, as promessas permanecem. Então o que fazer? É muito simples, e chegar aqui, criticar tudo, disparar minha metralhadora contra o sistema – como muitos fazem – e não dar uma solução para o caos. Então lá vai uma sugestão: VAMOS COMEÇAR UMA CAMPANHA PARA VOTAR NULO. Ninguém votar e exigir, além do cumprimento das promessas antigas, o cumprimento da Constituição, nossa lei maior. Vamos exigir o FIM DA OBRIGAÇÃO DE VOTAR. Votar para quê? Se nosso voto não serve pra nada.
Infinitos são os casos de promessas não cumpridas e de candidatos que roubaram o dinheiro público ou de transformaram o público em privado, como se bairros, municípios, estados e o país, fossem suas propriedades particulares e nada foi feito. Só promessas!
Vamos dar um basta nisso, adotando uma postura mais firme e mais radical no sentido de acabar com esse absurdo que são as eleições no Brasil – um dos poucos no mundo que utiliza as urnas eletrônicas nesse processo. Ou mudamos ou afundamos de vez. Reflita sobre tudo aquilo que você sabe sobre o Brasil, veja se você tem alguma parcela de culpa, se seus pais erraram em alguma coisa, e tome uma atitude. Não se cale diante das ofensas, das injustiças e da roubalheira. Vamos mudar esse país. Vamos criar um mundo de realidades e não de promessas, promessa, promess, promes, prome, prom, pro, pr, p.

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